Na manhã desta terça-feira (11), trabalhadores do setor de Transporte, Imunização, DST/AIDS e Logística de Medicamentos realizaram uma manifestação em Campo Grande, para reivindicar o direito ao reajuste salarial.

“Estamos mantendo nossas agendas de paralisação por períodos, hoje estivemos junto com o pessoal da assistência farmacêutica e motoristas, eles distribuem medicamentos para unidades de saúde” frisou Ricardo Bueno Presidente do SintssMS.

Esta decisão faz parte da estratégia de mobilização, que vem sendo adotada pelos servidores da saúde estadual, em consonância com as deliberações do Fórum Estadual dos Servidores Púbicos, organização que reúne sindicatos e associações representativos de mais de 40 mil funcionários públicos do Estado.

O dirigente afirmou que “estavam presentes pessoas de carreira, indignados principalmente pela falta de reposição salarial e o descaso do governo com o servidor público estadual”.

“Infelizmente não tem mais gente porque o número de comissionados é absurdo” ressalta Bueno.

Na área da saúde estadual foram realizadas em Campo Grande, paralisações no Hospital Regional, Hemosul e Casa da Cidadania, além do Hemocentro de Dourados.

Outras categorias estão se movimentando, a exemplo dos policiais civis que há poucos dias atrás realizaram uma operação padrão.

“A gente vai continuar fazendo estas agendas e pretendemos fazer o ano todo se for preciso, na [próxima] segunda-feira temos uma nova ação, em outra unidade, a gente vai noticiar na hora certa e vamos continuar fazendo, onde os servidores nos chamarem, estamos indo, porque o servidor está reagindo de uma maneira espetacular, realizando mobilizando em lugares onde não fazia manifestação, agora estão acontecendo, para nós este é um sinal de que esgotou a paciência do servidor com o atual governo” destacou Ricardo Bueno.

Alegando dificuldade financeira o poder executivo ofereceu índice zero de reajuste salarial para os servidores púbicos do estado.

Segundo informações do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) durante os anos de governo de Reinaldo Azambuja, os funcionários públicos já perderam 20% de salário, comparado com a inflação.

Escrito por: Sérgio Souza Júnior AsCom SintssMS