A capital do país, assistiu cenas estarrecedoras na última quarta-feira (24), quando milhares de manifestantes ocuparam o planalto central, para pedir a saída de Michel Temer do governo federal, as Eleições Diretas Já e consequentemente a retirada imediata dos projetos de lei da Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista.
A manifestação que teve concentração em frente do estádio Mané Garrincha em Brasília, transcorreu pacificamente até o encontro dos manifestantes com a barreira policial montada em frente ao Congresso Nacional.
Houve confronto e os manifestantes em grande maioria reclamaram da truculência e exagero da polícia do Distrito Federal, em conter as tensões que se iniciaram, quando militantes Black Blocs deram início ao enfrentamento à polícia militar e a retirada de barricadas.
Para Ricardo Bueno, Presidente do Sintss/MS, esta foi “uma manifestação bonita, pacífica, até chegar na esplanada, infelizmente pessoas infiltradas fizeram o que fizeram, a gente avaliou como positiva, mostrou que o povo está acordado, tá vendo o que está acontecendo... Tinha muito mais de 150 mil pessoas nas ruas, o Temer conseguiu unir todas as centrais sindicais na luta pelos nossos direitos, graças a deus levamos nossa delegação, uma viagem tranquila ida e volta e o pessoal viu que todos estão na luta e vamos continuar juntos, contra a reforma da previdência e a reforma trabalhista”, disse o dirigente.
Segundo o site da CUT, o ato convocado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo refletiu dentro do Congresso e a bancada de oposição ao ilegítimo Michel Temer (PMDB) chegou a ocupar a mesa da presidência da Câmara dos Deputados.
Já nas imediações do Congresso, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, apontou essa como a maior marcha sobre a capital federal e destacou que mais uma Greve Geral deve vir por aí.
Temer nas cordas - Incapaz de responder democraticamente às mobilizações e sem respaldo moral e político, o golpista Temer baixou uma AGA (Ação de Garantia da Ordem) autorizando o Exército a fazer a segurança do Distrito Federal até o dia 31 de maio, provável dia da votação da Reforma Trabalhista, em episódio que remonta aos tempos obscuros da ditadura militar.
A direção do SINTSS/MS informa que apesar de tantas bombas de gás lacrimogêneo, balas de borrachas e até tiros letais, nenhum representante de nossa delegação se feriu e retornaram bem às suas casas.
A direção do SINTSS/MS agradece a disposição de militante de nossa delegação e de todos e todas que apoiaram esta iniciativa de tornar um brasil melhor para os servidores e para a população, na defesa da imediata retirada dos projetos de lei da Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista e por Diretas Já!
Sérgio Souza Júnior Assessoria SINTSS/MS com informações CUT nacional