11/07/2013
Trabalhadores, juventude, povo do campo, da cidade e indígenas tomaram as principais ruas do centro de Campo Grande
Escrito por: Sérgio Souza Júnior e Karina Vilas Boas
As principais ruas da capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, foram tomadas por mais de 20 mil trabalhadores do campo, da cidade, jovens do movimento estudantil e indígenas que fizeram um verdadeiro mar de bandeiras dos movimentos sociais e sindicais de Mato Grosso do Sul, no manifesto da classe trabalhadora, na manhã desta quinta-feira (11).
As centrais sindicais, puxadas pela CUT-MS (Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul), realizaram uma grande marcha nas ruas do centro de Campo Grande e no final realizaram um grande ato público na principal praça da cidade, a Rádio Clube. Mais de 30 sindicatos cutistas participaram da manifestação que foi chamada de Movimento da Classe Trabalhadora de Mato Grosso do Sul.
Segundo o presidente da CUT-MS, Genilson Duarte, o movimento superou as expectativas no estado. “Nós estávamos pensando que haveria cerca de 15 mil pessoas nas ruas hoje e já temos as estimativas que as forças policiais calculam cerca de 20 a 30 mil, com certeza superamos as nossas expectativas e conseguimos mostrar para toda a sociedade que a unidade da classe trabalhadora é capaz de sair as ruas e lutar pelos nossos direitos sempre. Agora queremos que o Congresso Nacional ouça as vozes das ruas e coloque em pauta as nossas reivindicações”, ressalta.
O Movimento de Luta pela Classe Trabalhadora de MS levou para as ruas as seguintes pautas nacionais: Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários; Fim do fator previdenciário; 10% do PIB para a Educação; 10% do Orçamento da União para a Saúde; Transporte público e de qualidade; Valorização das Aposentadorias; Reforma Agrária; Suspensão dos Leilões de Petróleo; Contra o PL 4330, sobre Terceirização; Pela Democratização da Comunicação e pela Reforma Política. O ato pretende reunir mais de 15 mil trabalhadores de todo o estado.
No plano estadual foram cobradas ações para a celeridade na demarcação das terras indígenas, um drama dos direitos humanos no estado, a valorização dos servidores públicos pelo governo estadual e a punição à máfia do câncer, que foi descoberta pela Operação Sangue Frio, que escandalizou o país.
Fonte: http://www.cut.org.br/acontece/23468/em-mato-grosso-do-sul-mais-de-20-mil-trabalhadores-vao-para-as-ruas-com-a-cut