publicado em 12 de Abril de 2013 às 17:55 - Notícias

Entrevista com Genilson Duarte, candidato a presidente da CUT-MS

Genilson Duarte, ao centro, com crachá, cantando o hino nacional na abertura do CECUT-MS.

Acontece em Corumbá desde quinta-feira, 11 de Abril, o Congresso Extraordinário da CUT-MS. O evento presta uma homenagem importante a Apolônio de Carvalho, corumbaense e histórico militante da esquerda brasileira. O congresso extraordinário acontece no Centro de Convenções do Pantanal de Corumbá, Miguel Gómez, construído à beira do rio Paraguai e que integra o projeto de revitalização do Porto Geral.  

Houve um Congresso anterior da CUT-MS, realizado no mês de maio de 2012, e após um impasse quanto ao resultado na eleição das chapas vencedoras, a Direção Executiva da CUT Nacional decidiu que a Central deveria realizar outro Congresso para definir os novos dirigentes sul-mato-grossenses.*  

Aproveitamos este momento, para entrevistar Genilson Duarte, candidato a presidente da CUT-MS. 

Candidato, qual a sua expectativa para o Congresso Extraordinário da CUT?  
Genilson: "Acredito que o conjunto de delegados e delegadas vão construir uma linha política que a CUT vai seguir no Mato Grosso do Sul. Através dos debates, iremos construir um plano de lutas para a CUT, onde a sua direção e todos os sindicatos tenham compromisso com nossa entidade, para fazer a Central crescer, independente do resultado." 

O processo construído pelo credenciamento, desta vez, dá uma confiança maior para a construção de seu resultado, diferente do processo do congresso passado, onde houveram votos de sindicatos que não tinham compromisso com a central.  

Como você avalia a atual relação da CUT com os sindicatos neste processo? 

Nós avaliamos que atualmente a Central está muito distante de sua base, a CUT está em um mundo  diferente do mundo dos sindicatos. Articular diretamente com os sindicatos cutistas é dos  principais objetivos de nossa entidade. A batalha pela reconstrução de nossa entidade deve acontecer dialogando com a base sindical, que é quem efetivamente constróe a CUT.  

Quais as principais propostas de sua candidatura? E porque o nome "Movimento Resgatar a CUT"?   

Em primeiro lugar, vamos respeitar as decisões de nossas instâncias, encaminhar as deliberações de nossa executiva, apoiar nossas secretarias em suas pasta. A nossa democracia interna deve ser construída na luta em todos os municípios, no campo e na cidade, no setor público e no setor privado 

Durante a caminhada desta eleição, recebemos muitas reclamações dos sindicatos do interior, qu reclamam de abandono, que alegam que só conhecem a CUT quando chega o boleto na sede. Estamos defendendo uma interiorização da nossa central, aproximando dos sindicatos.  

Vamos levar a luta para os pólos de Três Lagoas, Dourados e Corumbá, que são macro regiões que não tem tido o devido apoio, sendo regiões estratégicas que podem contribuir com um aumento das filiações a nossa entidade. Com um bom trabalho de base realizado nestas regiões, atuando junto com a nossa base atual, faremos com que a nossa CUT cresça e fique cada vez mais forte.  

A nossa Central deve estar presente nas lutas de seus sindicatos, sem distinção, porque a CUT/MS é de todos nós. A CUT-MS precisa estar junto aos sindicatos, não apenas em seus períodos eleitorais. É por estes motivos que defendemos Resgatar a CUT/MS. 

Assessoria Comunicação SINTSSMS

Com informações da CUT Nacional*

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