publicado em 22 de Março de 2019 às 17:50 - Notícias

Mais de 20 mil pessoas contra a Reforma da Previdência, em protesto realizado Campo Grande

Mobilização dia 22 Março em campo Grande - MS

Na manhã de sexta-feira (22), a concentração do Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência reuniu milhares de pessoas na Praça do Rádio, em Campo Grande.

Os manifestantes fizeram um “enterro” simbólico da Reforma da Previdência e seguiram em caminhada pelas ruas do centro da cidade. 

“Essa manifestação não está agradando os empresários de Campo Grande, pois muitos deles estiveram ao lado desses que agora estão contra os trabalhadores, querendo acabar com a nossa aposentadoria” disse Ricardo Bueno, Presidente do SintssMS no protesto.

“Já somos mais 20 mil pessoas pelas ruas de Campo Grande, agora é a unidade da classe trabalhadora que importa, este projeto encaminhado pelo Bolsonaro ao Congresso Nacional, é para acabar com sua previdência, é para acabar com a sua aposentadoria, vamos à luta rumo a nossa greve geral, para derrotar essa proposta" disse Jaime Teixeira, Presidente da Fetems, durante a manifestação.

Conforme Alexandre Júnior Costa, Diretor de Finanças do SintssMS, “o protesto foi muito positivo, as pessoas na rua e no comércio estavam em sua grande maioria nos apoiando, é evidente que esta proposta é para acabar com a nossa previdência e as pessoas estão atentas a isso”, ressaltou Costa.

“O movimento superou nossas expectativas, este foi um grande aquecimento que aconteceu, rumo a nossa greve geral. A estratégia de visita aos senadores e deputados será retomada na semana que vem e também vamos explorar bastante as redes sociais, porque a partir do momento que a população entender o que é esta proposta da reforma da previdência, eles vêm para o nosso lado, eles vêm pra luta”, afirmou Élvio Vargas, Presidente do Sinergia-MS e membro do Fórum Estadual Contra a Reforma da Previdência.  

Após a caminhada, foi feito um ato em frente ao Banco do Brasil, no centro da cidade, conforme a organização do protesto, foi uma forma de “dar um recado aos banqueiros e ao Bolsonaro” para dizer que o movimento é contra a entrega da previdência pública aos banqueiros.

Professores

Ainda no final da manhã, professores realizaram um ato relâmpago em frente da Secretaria Estadual de Educação, no Parque dos Poderes, durante a semana, mais precisamente no dia 21 de março, Maria Cecília atual Secretaria Estadual de Educação, encaminhou um ofício para a categoria onde afirmava “quanto à paralização dos profissionais de educação” e de que “na hipótese de adesão ao movimento paredista” os servidores teriam descontados este período de trabalho.

Esta situação pareceu ao movimento como um “ato de intimidação” à categoria, os/as profissionais em educação, que não perderam a oportunidade de lembrar à Secretária Maria Cecília, que Paralisação se escreve com “S” e não com “Z”.

Escrito por: Sérgio Souza Júnior  

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