publicado em 17 de Junho de 2013 às 10:43 - Notícias

Reitora da UFMS e secretária estadual serão interrogadas sobre desvio de verba na saúde

Membros da CPI da Saúde da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul

16/06/2013 14:45

Lidiane Kober

A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Célia Maria Correa Oliveira, e a secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, serão interrogadas, nesta segunda-feira (17), por vereadores e deputados, respectivamente, na CPI do Câncer e na CPI da Saúde. Elas ficarão frente a frente com os parlamentares a partir das 15 horas.

Os deputados decidiram convocar Dobashi para saber quais hospitais recebem dinheiro do Governo do Estado, como ocorre o repasse e como a verba é gasta. Com as informações, eles esperam avançar na investigação sobre o uso de verba pública na saúde.

Como primeiro passo, os parlamentares apresentaram requerimento às prefeituras e ao Estado para receber relatório do montante de recursos repassados. Com os dados, eles pretendem confrontar informações a serem coletadas nas visitas. Os deputados têm prazo de 120 dias para concluir os trabalhos e percorrer 11 municípios.

CPI do Câncer

Dando continuidade aos trabalhos, a CPI do Câncer, criada para investigar supostas irregularidades no atendimento de oncologia do Hospital do Câncer e do Hospital Universitário, tem duas oitivas marcadas para esta segunda-feira.

Às 9 horas, será ouvido o Conselho Gestor do Hospital Universitário. Às 15 horas, a reitora da UFMS será interrogada. As oitivas serão realizadas no Plenário Edroim Reverdito.

Recentemente, também em oitiva à CPI do Câncer, o ex-diretor-geral do Hospital Universitário da UFMS, José Carlos Dorsa, contradisse-se e jogou responsabilidades na reitoria UFMS.Primeiro, ele voltou a dizer que recusou equipamentos de radioterapia por falta de profissionais para usá-los e por não ter estrutura compatível para oferecer o serviço no hospital.

Questionado sobre o fato de profissionais da UFMS atuarem no Hospital do Câncer e serem considerados referência no setor de oncologia no Estado, Dorsa informou desconhecer a informação. “A nossa equipe é insuficiente”, reforçou.  “E não tinha responsabilidade de quem era cedido para o Hospital do Câncer, a responsabilidade é da reitora, nunca vi documento de cedência”, emendou. 

Fonte: Midiamax  

 

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