Ricardo Bueno, Presidente do Conselho Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul e Vice Presidente do SINTSS-MS participou ativamente da XV Conferência Nacional de Saúde, reúne profissionais, gestores e usuários do SUS e realizada em Brasília entre os dias 1 a 4 de Dezembro de 2015.
Direto da capital federal, Bueno comentou sobre as atividades realizadas durante a Décima quinta CNS, "a conferência tem sido muito movimentada, temos participado de muitos protestos contra projetos que visam privatizar a saúde tais como as OS*, OSCIP** e as Fundações Públicas Privadas".
O dirigente sindical também foi enfático ao dizer que, "outra grande pauta que tem mobilizado os atos e os debates da Conferência, são as ações contra o golpe do Eduardo Cunha e suas PEC´s que podem destruir o SUS, além de fazer um importante enfrentamento pelo aumento de recursos do governo Dilma para o Sistema Único de Saúde do país", disse.
No primeiro dia de dezembro, aproximadamente 10 mil defensores do Sistema Único de Saúde de todos os estados brasileiros se reuniram na tarde de hoje (1º) na Esplanada dos Ministérios na Marcha em Defesa do SUS. Entidades representativas de vários segmentos, de religiões, gênero, raça e profissionais de saúde de diversas áreas saíram da Catedral Metropolitana de Brasília e caminharam até o gramado em frente ao Congresso Nacional pedindo saúde pública gratuita e de qualidade para todos.
Estampada em cartazes e na ponta da língua de muitos manifestantes, uma das medidas consideradas ameaça ao SUS é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 451, que obriga patrões a pagarem planos de saúde aos seus empregados. “Precisamos defender o SUS desse turbilhão de ataques, precisamos lutar pelos direitos das mulheres, contra a privatização que essa PEC quer, por uma saúde pública de qualidade”, defendeu Estela Scandola, da Rede Feminista de Saúde.
No último dia da 15ª Conferência Nacional de Saúde, a Presidenta Dilma Roussef, esteve presente e em seu discurso à plateia, falou sobre o momento político tenso que vive o país e defendeu que, “pela saúde da democracia, temos de defendê-la do golpe”, em alusão ao pedido de impeachment, aceito pelo Presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB), que tem sido alvo de muitas críticas de juristas brasileiros, que alegam não ter fundamento para sua implementação, é o caso do Ministro do Supremo Tribunal Federal, a exemplo de seu ex-ministro Carlos Ayres Britto ressaltou que o crime da presidente deve ser comprovado: "A constituição não fala em impedimento, mas em crime de responsabilidade”
ASCOM SINTSS-MS com informações EBC